Não gosto de implícitos. Por um motivo muito simples: eu não os entendo. Eu sou o tipo de pessoa que (apesar de me chamarem de falsa) digo o que tenho de dizer na cara, e digo mesmo! Sem medo, dó nem piedade.
Não sou o tipo de pessoa que diz uma coisa e depois faz outra. Odeio hipocrisias. Certa vez, um amigo meu perguntou se eu estava chateada com ele e respondi na mesma hora: “Sim”. Ele começou a rir, e após resolvermos o problema em questão ele apontou que nunca tinha visto uma menina sendo tão direta com o que sentia.
“Bem, essa sou eu”. Disse a ele. Não acho que tenho direito de esperar que os outros leiam a minha mente porque detesto quando as pessoas pensam que sou capaz de ler as delas. Não dá certo. Pra mim, a causa de todos os problemas do mundo são mal entendidos. Se você não for claro ao explicar o que pensa, não pode esperar que o outro entenda.
Aquela coisa de menina que diz ao namorado que ele pode ir pra festa e depois passa a semana inteira resmungando? Pois é, não sou dessas. Primeiro, porque quem sou eu pra impedir alguém de ir a festas? Segundo que, se por algum motivo eu não quiser que ele vá, digo com muito carinho: “Amor, pode ir. Mas vou ficar chateada.”
A escolha então, será sua. Nada de omissões. Nada de fingir que está tudo bem. A chave para um bom relacionamento – de qualquer tipo – é comunicação, e não existe ninguém mais comunicativa do que eu.
Por isso, rogo aos deuses que tragam inspiração e coragem pra que você DIGA O QUE PENSA quando for falar comigo. Esqueça os filtros, esqueça o nervosismo, esqueça as segundas intenções. Eu não sou de julgar pessoas autênticas e que estão obviamente sendo elas mesmas. O que eu não suporto são pessoas que, quando falam, cospem duplo sentido, pessoas hipócritas, pessoas que querem fazer joguinhos comigo.
Já passei tempo demais lidando com gente assim. Não faça isso comigo.