Essa semana fiz uma limpeza nos papeis que guardava a muito tempo numa caixa no fundo do meu armário, e qual não foi a minha surpresa em encontrar textos há muito esquecidos e que mereciam serem postados aqui.
Esse abaixo é o primeiro que achei que valia a pena postar, um soneto para alguém por quem eu achava ser apaixonada. Pra ser completamente honesta, se não fosse pela data do poema, nem lembraria pra quem dediquei.
Na solidão de um quarto
encontra conforto na tinta,
na caneta e no papel.
Se esconde algo,
não sei.
Mas se afasta
quando eu me aproximo.
Mas dançamos a mesma sinfonia:
ele de números
eu de letras
sozinhos em nosso mundo
circundados pelo universo
de distância do amor.