
O que eu quero ser quando crescer? Feliz. Muito feliz. Tão feliz, que quando as pessoas me virem elas fiquem felizes também.
Profissão pouco importa. Quantas vezes, desde criança, eu não vi médicos e advogados com uma cara de tristeza que me assustava mais que o monstro no meu armário? Dinheiro no bolso não traz felicidade. Quero fazer algo que importe.
Porque não quero nenhuma criança com medo de crescer, como eu tive. Não quero ninguém achando que a vida é só trabalho, e um dia a gente morre sem entender pra que viveu (e se viveu, de fato). Quero ensinar a elas que a vida é uma montanha russa, e embora no fim a gente tenha que dar a vez pra outra pessoa subir, sempre vale a viagem.
E os altos e baixos – podem acreditar – fazem tudo valer a pena.
Ótimo, Bárbara. Passo os olhos por estas linhas e penso: “Ela tem apenas 17 anos e uma caixa colorida de inexperiências.” No entanto, é mais que isso, bem mais. Você parece, até, demasiado preparada para a idade – afinal, de que interessa a idade se estamos todos presos na mesma selva ululante e desconhecida? Os que são bons quando jovens melhoram ainda mais com o tempo – eis a vantagem. No mais, terminei O Sindicato… ontem. A leitura me valeu uma boa hora e meia da madrugada. E agora me ocorre: “Essa noite, rezarei pela minha infância.” Bello, non? Beijo,
André Rodrigues (o cara que lhe entregou a carta no lançamento)
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André, ainda estou em processo de digerir a sua carta, pois cada vez que leio ela me provoca algum insight novo. Muito obrigada por ela, e muito obrigada por ter lido o meu livro. Mas enquanto não me ocorre nada mais profundo pra comentar sobre a carta (e ei, pode ser que eu nunca me sinta preparada o suficiente para compreende-la completamente), só devo te avisar que sou corinthiana desde os oito. Obrigada novamente! :* :*
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