Você nunca sabe se é a maldição de alguém
O esboço de canto de página
A figura de canto de olho
que some perante olhares fixos
Você nunca sabe se é a palavra que engasga gargantas alheias
Sufocando confissões da meia-noite
Porque o álcool ainda não permitiu a fuga da verdade sorrateira
Você nem desconfia do que o coração do outro esconde
Por trás de sorrisos envergonhados e mãos trêmulas
Você pode ser o sonho impossível de alguém.