Não sei onde vi a ideia para essa postagem, mas arquivei aqui o rascunho há muito tempo e finalmente resolvi liberar a minha listinha, junto com uma breve resenha e o porquê desses livros terem me marcado tanto.
- As Seis Maiores Decisões Que Você Vai Tomar na Vida – Sean Covey
Achei esse livro por acaso na Saraiva do Natal Shopping quando tinha uns dez anos, e meu pai insistiu em me dar de presente. A minha edição tem uma dedicatória linda dele, e eu guardo com muito carinho porque logo nas primeiras páginas o autor pede que façamos daquela obra um caderno, anotando, grifando, desenhando, marcando as páginas como se fosse um retrato da nossa vida escrito a duas mãos. É quase um diário compartilhado, entre você e o autor, que nas 336 páginas tenta te guiar pelo mundo incrivelmente confuso da adolescência. O livro foi inspirado no trabalho que o pai do autor, Stephen Covey, desenvolveu durante os anos, criando livros como “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” e “O Oitavo Hábito”, todos voltados para adultos. Sean decidiu redirecionar sua atenção para um público ainda mais necessitado, e assim, adaptou o maior sucesso do seu pai para adolescentes (criando o “Os Sete Hábitos dos Adolescentes Altamente Eficazes”) e, depois, esse que aqui recomendo, que na verdade li primeiro – e não me arrependo. Apesar de ter sido lançado depois e com um espírito de “continuação”, esse é muito mais divertido e nem um pouco entediante, como devo admitir que senti que o primeiro era.
2. O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë
Todos que me conhecem sabem da minha devoção por esse livro. Oito anos após a minha primeira leitura deste livro, ainda não sei explicar o fascínio que ele exerce sobre mim. Ainda não conheci ninguém que considere o amor de Catherine e Heathcliff como ideal (graças a Deus), mas conheci poucos que reconheçam que o que há entre eles é verdadeiramente amor. Eu reconheço, embora não inveje a situação deles.
3. Harry Potter e a Pedra Filosofal – J.K. Rowling
Não sei nem por onde começar, quando trato deste livro… J.K. Rowling é a quem devo o meu desejo de ser escritora. Ainda me admiro com sua capacidade de criar um mundo tão magnífico, que leva tantas crianças a acreditarem que é real. Não tenho como listar tudo o que aprendi com a série, que represento aqui pelo seu primeiro livro, mas tenho a certeza que qualquer um que tenha lido vai concordar comigo: Harry Potter nos deixou mais criativos e abertos para a magia que existe ao nosso redor.