Eu acho que não queria te ofender. Digo que acho, porque realmente tenho certeza de poucas coisas na minha vida. Tenho certeza que vivi. Tenho certeza de que morrerei. E tenho certeza de que em algum momento, me apaixonei por você. Sei que pensas que não é verdade. Sei que tomas-me por mentiroso. Mas,Continuar lendo “Canção pra você (não) ouvir”
Arquivos da categoria: Poemas
Desabafo aleatório e plural
Preciso de um emprego.Por todas as razões óbvias que ninguém nunca pensou em explicitar.Preciso do papel que move o mundo:dinheiro.Só que não.Não preciso dele.Preciso de um trabalho remunerado que me traga desprazer.Tristeza.Cansaço.Depressão.Preciso de uma saúde precária para reclamar dos pulmões nas mesas de café(já não tenho mais o que falar).Preciso de um salário baixo,pra poderContinuar lendo “Desabafo aleatório e plural”
CARTÓRIO
O cartório já fechou As pessoas já foram embora Ou você está dentro Ou você está fora Só não me atrapalhe o caminho
Eu amo o impossível
Eu amo o impossível que espreita na esquna da escola e no canto do relógio me olha com um sorriso não menos misterioso que seu olhar. Eu amo o impossível que por sua vez é um cavaleiro de capa, espada e armadura protegido por muros castelares que o oculta de mim. Eu amo o impossívelContinuar lendo “Eu amo o impossível”
Crítica ao circo
Caricatura(dos) Políticos Palhaços Que nunca falham em fazer-me rir.
Fears
I hid awaymy true faceand decided I hadto meet fate‘cause somewhere along the wayI knew I would be forgotten.
Os créditos sempre rolam quando o filme chega ao final.
O caso era sério.Era o cansaço, a tristeza que batia no fim de semana.O passado que voltava à noite.Os fantasmas, os zumbis das pessoas amadas. Ela fingiu não mais amar.Ela fingiu não se importar.Ela fingiu e fugiu. Já não era mais a mesma.O abandono, o descaso, tudo e todos a consumiram eContinuar lendo “Os créditos sempre rolam quando o filme chega ao final.”
Os Arquivos do Passado
Há confusão na floresta. Floresta do bicho homem. Um rastro, Rastro de sangue, Foi encontrado. Não há água que lave a mancha da grama. Borracha que apague a lembrança. O burburinho começa, Como sempre há de começar. O povo espera. Aguarda. Dias. Meses. Anos. O rastro hoje, já é velho. Novidade mais não é. NãoContinuar lendo “Os Arquivos do Passado”